A indústria de transformação, invariavelmente em algum momento necessita de gases especiais em seus processos. Nos referimos aos gases puros como nitrogênio, argônio, hélio, oxigênio, hidrogênio, acetileno e dióxidos de carbono e misturas certificadas, utilizados no controle de processos, em laboratórios de controle de qualidade e Pesquisa e Desenvolvimento, higiene industrial e segurança do trabalho.
Em um universo, com poucas empresas dominando o mercado de fornecimento de gases especiais, as negociações por parte dos consumidores, são dificultadas pela pequena quantidade de empresas no setor confiáveis para suprimento desses gases e baixa competição.
Nos contratos de fornecimento de gás são firmados o tipo de gás, a quantidade mínima, o local de entrega, os preços por produto, condições de pagamento e o período de fornecimento.
Os reajustes de preços de gases especiais são geralmente feitos anualmente e em grande parte, por contratos atrelados a índices inflacionários e outra parte, aos reajustes das tarifas de energia elétrica, e nesse segundo ponto mora um perigo.
Um comprador ávido irá se preocupar com o preço do produto no momento da negociação e geralmente se preocupar com o reajuste do IPCA ou IGPM. Mas o que esperar dos reajustes de energia?
Em alguns contratos não ficam claras as regras e quais critérios serão adotados de reajuste de preços. Daí a explicação para o surgimento de surpresas por parte de compradores desatentos
Portanto seguem duas dicas para se negociar os índices de reajuste dos preços dos produtos e reduzir as incertezas sobre os reajustes nos preços desse tipo de insumo: